'Quem senta na mesa e pede para revogar lei não quer acordo', diz prefeito.
Paes diz que 9% dos docentes estão em greve; Sepe diz que adesão é 60%.
Representantes de conselhos dos profissionais da educação se reuniram nesta terça-feira (8) com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para conversar sobre a greve dos professores e funcionários da rede municipal, iniciada em 8 de agosto. A reunião ocorreu no Palácio da Cidade em Botafogo, na Zona Sul. Segundo a assessoria do prefeito, apesar do estado de greve, cerca de 91% dos professores já estão dando aulas nas instituições. Paes confirmou o corte de ponto dos grevistas, que será feito de forma retroativa desde o
"O objetivo de hoje não é decidir e sim dialogar com os conselhos. O caminho para o fim da greve é que os líderes sindicais não radicalizem tanto. Quem senta na mesa e pede para exonerar a secretária e revogar uma lei não quer acordo", disse Paes.
Ainda segundo a assessoria, o Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe) não foi convidado para a reunião, após sucessivas tentativas de acordo entre as partes. O Sepe afirmou no sábado (5), que cerca de 60% dos professores estavam em greve. No mesmo dia, a prefeitura se reuniu com pais de alunos para ouvir as reivindicações da categoria.
Estavam presentes na reunião quatro conselhos: o de pais de alunos, de diretores, de funcionários e de professores. Para representar o estado, Alem do prefeito, estava a secretária de educação, Cláudia Costin, e secretário chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho.
Liminar negada
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou na segunda-feira (8) um recurso do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) contra a liminar que obriga os professores da rede municipal a voltar a trabalhar, sob multa de R$ 200 mil por dia. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (7) e autoriza a prefeitura a cortar o ponto dos docentes a partir do dia 3 de setembro.
O Sepe confirmou que o recurso foi cassado, mas disse que ainda vai se reunir com o advogado do sindicato para planejar os próximos passos.
"O plano de carreira está aprovado, o aumento de 15% já ocorrerá em novembro para aposentados, ativos e inativos. A prefeitura já tem decisão judicial desde 3 de setembro para cortar o ponto de quem não estiver trabalhando e o corte deve ser retroativo desde essa data", explicou o prefeito.
Protesto no Centro
Um grande protesto realizado no Centro do Rio, das 17h às 20h de segunda, começou com uma passeata pacífica que reuniu milhares de pessoas — 10 mil, segundo a Polícia Militar, e 50 mil, de acordo com o sindicato de professores. Entre as reivindicações, melhores salários para os docentes (entenda). Às 20h30, no entanto, começou mais uma noite repleta de cenas de vandalismo, causada por uma minoria de ativistas mascarados, após o fim do protesto em apoio aos profissionais da educação, em greve desde 8 de agosto.
Desta vez, um grupo com cerca de 200 jovens pichou, quebrou janelas e tentou invadir e incendiar o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, na Cinelândia, dando início a uma série de vandalismos. Até então, poucos policiais tinham sido vistos nos arredores do protesto. Um agente que não quis se identificar confidenciou: "Recebemos ordem para não fazer nada. Ficamos entrincheirados no QG [quartel-general] e, pela primeira vez, começamos a trabalhar depois que fomos atacados", disse ao G1.
"O objetivo de hoje não é decidir e sim dialogar com os conselhos. O caminho para o fim da greve é que os líderes sindicais não radicalizem tanto. Quem senta na mesa e pede para exonerar a secretária e revogar uma lei não quer acordo", disse Paes.
Ainda segundo a assessoria, o Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe) não foi convidado para a reunião, após sucessivas tentativas de acordo entre as partes. O Sepe afirmou no sábado (5), que cerca de 60% dos professores estavam em greve. No mesmo dia, a prefeitura se reuniu com pais de alunos para ouvir as reivindicações da categoria.
Estavam presentes na reunião quatro conselhos: o de pais de alunos, de diretores, de funcionários e de professores. Para representar o estado, Alem do prefeito, estava a secretária de educação, Cláudia Costin, e secretário chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho.
Liminar negada
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou na segunda-feira (8) um recurso do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) contra a liminar que obriga os professores da rede municipal a voltar a trabalhar, sob multa de R$ 200 mil por dia. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (7) e autoriza a prefeitura a cortar o ponto dos docentes a partir do dia 3 de setembro.
Estavam presentes na reunião quatro conselhos: o de pais de alunos, de diretores, de funcionários e de professores. Para representar o estado, Alem do prefeito, estava a secretária de educação, Cláudia Costin, e secretário chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho.
Liminar negada
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou na segunda-feira (8) um recurso do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) contra a liminar que obriga os professores da rede municipal a voltar a trabalhar, sob multa de R$ 200 mil por dia. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (7) e autoriza a prefeitura a cortar o ponto dos docentes a partir do dia 3 de setembro.
O Sepe confirmou que o recurso foi cassado, mas disse que ainda vai se reunir com o advogado do sindicato para planejar os próximos passos.
"O plano de carreira está aprovado, o aumento de 15% já ocorrerá em novembro para aposentados, ativos e inativos. A prefeitura já tem decisão judicial desde 3 de setembro para cortar o ponto de quem não estiver trabalhando e o corte deve ser retroativo desde essa data", explicou o prefeito.
"O plano de carreira está aprovado, o aumento de 15% já ocorrerá em novembro para aposentados, ativos e inativos. A prefeitura já tem decisão judicial desde 3 de setembro para cortar o ponto de quem não estiver trabalhando e o corte deve ser retroativo desde essa data", explicou o prefeito.
Protesto no Centro
Um grande protesto realizado no Centro do Rio, das 17h às 20h de segunda, começou com uma passeata pacífica que reuniu milhares de pessoas — 10 mil, segundo a Polícia Militar, e 50 mil, de acordo com o sindicato de professores. Entre as reivindicações, melhores salários para os docentes (entenda). Às 20h30, no entanto, começou mais uma noite repleta de cenas de vandalismo, causada por uma minoria de ativistas mascarados, após o fim do protesto em apoio aos profissionais da educação, em greve desde 8 de agosto.
Um grande protesto realizado no Centro do Rio, das 17h às 20h de segunda, começou com uma passeata pacífica que reuniu milhares de pessoas — 10 mil, segundo a Polícia Militar, e 50 mil, de acordo com o sindicato de professores. Entre as reivindicações, melhores salários para os docentes (entenda). Às 20h30, no entanto, começou mais uma noite repleta de cenas de vandalismo, causada por uma minoria de ativistas mascarados, após o fim do protesto em apoio aos profissionais da educação, em greve desde 8 de agosto.
Desta vez, um grupo com cerca de 200 jovens pichou, quebrou janelas e tentou invadir e incendiar o Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, na Cinelândia, dando início a uma série de vandalismos. Até então, poucos policiais tinham sido vistos nos arredores do protesto. Um agente que não quis se identificar confidenciou: "Recebemos ordem para não fazer nada. Ficamos entrincheirados no QG [quartel-general] e, pela primeira vez, começamos a trabalhar depois que fomos atacados", disse ao G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário